terça-feira, 10 de agosto de 2010




Nas doutrinas secretas dos Templários estão os quatro segredos, que o haviam de ser depois da Maçonaria, assim como de todas as Ordens. O primeiro, contido nas cores branca e preta da bandeira dos Templários, e nos signos Virgem e Scorpio do zodíaco, é o chamado Segredo do Grau de Mestre (entendendo-se Mestre do Templo). O segundo, contido na cruz vermelha, é o da Encarnação de Cristo, e é a chave não só de toda a religião cristã, senão também da sua verdadeira origem histórica, por trás das alegorias evangélicas. O terceiro, contido na colocação da Cruz, à esquerda, sobre o ombro, é a chave da Ordem, e portanto de todas as Ordens. O quarto, contido nos três graus, com que a Ordem é formada, é a chave do Governo Secreto do Mundo; também é conhecido por o Segredo da Cavalaria. (Cavaleria)


        3.° porque o é da Manifestação.

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J ben H, erg como C. cerca de 96 (ou 100?) anos depois. (A divisão em séculos — tempo a m. e a inc. de J ben H).

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Para operar, os Templários da Escócia serviram-se da Associação ou Grémio Secreto de Pedreiros ou Construtores de Catedrais, que, tendo em si princípios ocultos que datam de tempos remotos, tinham todavia perdido a Palavra (isto é, o Sentido, Logos) do ritual que conservavam e das estruturas que erguiam. Nesse rito morto introduziram os Templários da Escócia a Palavra que traziam, erguendo-o; e, se o fizeram, é porque as analogias eram perfeitas.


A redacção alegórica perfeita foi por fim atingida no Evangelho de (ou segundo) S. João, que, com o Apocalipse de igual atribuição, e as Epístolas de Paulo forma o corpo doutrinário essencial do Cristianismo, como também da Maçonaria.

(Os Joanitas, e o derrame da tradição essencial quanto à origem do Chmo.)

Fernando Pessoa

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