sábado, 7 de agosto de 2010
O homem que descobre a ciência da sua própria grandeza, sabe que apoiando-se sobre uma base universal, o seu Ser intelectual torna-se o verdadeiro Templo, que as tochas que devem-no iluminar são as luzes do pensamento que o cercam e seguem-no por toda a parte;" que o Sacrificador, é na sua confiança a existência necessária do Princípio da ordem e da vida; é esta persuasão escaldante e fértil na frente de que a morte e as trevas desaparecem; que os perfumes e as oferendas, é a sua oração, é o seu desejo e seu zelo para o reino da exclusiva Unidade; que o altar, é esta convenção eterna fundada sobre a sua própria emanação, e à qual Deus e o Homem vêm tornar-se, para encontrar um na sua glória e a outra sua felicidade; numa palavra que o fogo destinado ao consumo dos holocaustos, este fogo que não devia nunca apagar-se, é desta faísca divina que anima o homem e que, se for fiel à sua lei primitiva, te-lo-ia tornado à muito nunca como uma lâmpada brilhante colocada no caminho do trono do Eterna, a fim de iluminar os passos de os que se eram afastados; porque por último o homem não deve mais duvidar que não tivesse recebido a existência que para ser o testemunho vivo da Luz e Divindade.
Louis-Claude de Saint-Martin
in "Quadro Natural das Relações que Existem entre Deus, o Homem e o Universo"
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