segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
"A sabedoria oriental ensina que o espírito tem de passar pelo ordálio da encarnação e da vida, e ser baptizado com a matéria antes de poder atingir a experiência e conhecimento. Só após isso ele recebe o baptismo da alma, ou autoconsciência, e pode retornar à sua condição original de um deus, mais a experiência, terminando com a omnisciência. Em outras palavras, ele pode retornar ao estado original da homogeneidade da essência primordial, somente através da frutificação do Karma, que é o único capaz de criar uma absoluta deidade consciente, distante apenas um grau do TODO absoluto."
H.P. Blavatsky
in "Lúcifer"
H.P. Blavatsky
in "Lúcifer"
domingo, 27 de fevereiro de 2011
"Deus Neb-er-tcher:
Eu evoluí o evoluir da evolução. Eu evoluí a mim mesmo sob a forma das evoluções do deus Khepera, que foram evoluídas no início de todo o tempo. Eu evoluí com as evoluções do deus Khepera; Eu evoluí durante a evolução das evoluções, isso quer dizer que eu desenvolvi em mim mesmo da matéria primordial que eu fiz, eu desenvolvi a mim mesmo para fora da matéria primordial. Meu nome é Ausares (Osíris), o germe da matéria primordial. Eu moldei minha vontade inteiramente nesta terra, eu espalhei para fora e a preenchi. E a fortaleci [com] minha mão. Eu estava só, porque nada fora dado à Luz; eu não havia emitido de mim mesmo nem Shu nem Tefnut. Eu evoluí a mim mesmo sob a forma das evoluções do deus Kheperam e eu desenvolvi a mim mesmo para fora da matéria primordial que evoluiu multidões de evoluções do começo dos tempos. Nada existia nesta terra então, e eu fiz todas as coisas. Não havia ninguém mais que trabalhava comigo naquele momento. Eu fiz lá todas as evoluções, por meio daquela divina Alma que lá eu modelei, e que havia permanecido inoperante no abismo aquoso. Eu não encontrei lugar onde me colocar de pé. Mas eu fui forte em meu coração e fiz uma fundação para mim mesmo, e fiz tudo o que foi feito. Eu estava só. Eu fiz uma fundação para o meu coração (ou vontade) e criei multidões de coisas que evoluíram a si mesmas como para as evoluções do deus Khepera, e seus filhos vieram à existência a partir das evoluções de seus nascimentos. Eu emiti de mim mesmo os deuses Shu e Tefnut, e de ser Único eu me tornei três; eles surgiram de mim e vieram à existência nesta terra... Shu e Tefnut deram à luz Seb e Nut, e Nut deu à luz Osíris, Hórus-khent-an-maa, Sut, Ísis e Néftis em um nascimento."
Papiro de Nesi Amsu
"O motivo certo para a busca do auto-conhecimento é aquele que pertence ao conhecimento e não ao eu. O auto-conhecimento merece ser procurado em virtude de ser conhecimento e não em virtude de pertencer ao eu. O principal requisito para adquirir o auto-conhecimento é um amor puro. Buscai o conhecimento por puro amor, e o auto-conhecimento finalmente coroará o esforço."
H.P. Blavatsky
in "Ocultismo Prático"
H.P. Blavatsky
in "Ocultismo Prático"
sábado, 26 de fevereiro de 2011
"A Prece verdadeira é filha do Amor. Ela é o sal da Ciência; faz germinar a Ciência no coração do homem, como em seu terreno natural. Ela transforma todos os infortúnios em delícias; porque é filha do Amor, e é preciso amar para orar, e ser sublime e virtuoso para amar...
(...)
Mas para esta Prece tão eficaz, pode ela jamais advir de nós? Não é necessário que ela nos seja sugerida? Devemos somente escuta-la com atenção e repeti-la com exactidão...Quem nos dera ser como uma criança, a espera da voz que nos fala?..."
Louis Claude de Saint-Martin
in "O Homem de Desejo"
(...)
Mas para esta Prece tão eficaz, pode ela jamais advir de nós? Não é necessário que ela nos seja sugerida? Devemos somente escuta-la com atenção e repeti-la com exactidão...Quem nos dera ser como uma criança, a espera da voz que nos fala?..."
Louis Claude de Saint-Martin
in "O Homem de Desejo"
"Entre o homem e o animal - cujas Mónadas, ou Jivas, são fundamentalmente idênticas - onde existe o abismo intransponível da Mentalidade e Autoconsciência..., que é que cria tal diferença, se não o facto de o homem ser um animal mais um Deus vivo dentro de sua concha física?"
H.P. Blavatsky
in "Doutrina Secreta"
H.P. Blavatsky
in "Doutrina Secreta"
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Athena
"Sou tudo quanto fui, tudo quanto é e tudo quanto será, e o meu véu nunca foi levantado por nenhum mortal."
Inscrição do frontão do Templo de Athena em Sais, referido por Plutarco in "Ísis e Osíris"
"Crendo num Universo espiritual e invisível, não podemos concebê-lo de outra maneira se não como completamente entrosado e correspondente ao Universo material, objectivo. Pois tanto a lógica como a observação nos ensinam que o segundo é o resultado e manifestação visível do primeiro, e que as leis que os governam são imutáveis.
H.P.Blavatsky
in "A Modern Panarion"
H.P.Blavatsky
in "A Modern Panarion"
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
«Podem existir simultaneamente, além do centro "principal" ou "região suprema", vários outros centros que a ele se ligam e que são como que tantas imagens, o que é uma fonte de confusões muito fáceis de se cometerem, tanto mais que esses centros secundários, sendo mais exteriores, são por isso mesmo mais aparentes do que o centro supremo. No Ocidente, conhecem-se pelo menos duas cidades cuja disposição topográfica apresenta particularidades que, na origem, têm uma provável razão de ser Roma e Jerusalém (e vimos mais atrás que esta última era efectivamente uma imagem visível da misteriosa Salém, de Melquisedec). Existia, com efeito, desde a Antiguidade, assim como já indicamos mais acima, o que se poderia chamar de uma geografia sagrada, ou sacerdotal, e a posição das cidades e dos templos não era arbitrária, mas determinada segundo leis bastantes precisas."
René Guénon
in "Rei do Mundo"
"História e Mistérios das Sociedades Secretas" - Hermann Schreiber e Georg Schreiber
História e Mistérios das Sociedades Secretas
Hermann Schreiber e Georg Schreiber
Edições Ibrasa, Brasil, 1982
domingo, 20 de fevereiro de 2011
"A mente recebe indeléveis impressões mesmo de conhecimentos ou pessoas casualmente encontradas apenas uma vez. Assim como alguns segundos de revelação da chapa fotográfica sensibilizada é tudo o que se necessita para preservar indefinidamente a imagem de um objecto, o mesmo acontece com a mente.
H.P.Blavatsky
in "Ísis sem Véu"
H.P.Blavatsky
in "Ísis sem Véu"
sábado, 19 de fevereiro de 2011
"A Rosa-Cruz" - Rémi Boyer
"(...) o próprio símbolo da iniciação, o mito mais significativo da Tradição iniciática ocidental, (é) a Rosa-Cruz. Eixo e factor constante da cena hermetista europeia desde o séc. XVII nas suas múltiplas expressões culturais, a Rosa-Cruz permanece inapreensível como o Espírito, talvez porque a sua própria natureza é Espírito. Ela é, para além disso, a metáfora criadora mais fecunda da Tradição ocidental, uma metafísica e uma filosofia da busca, diríamos hoje uma metafísica e uma filosofia do Despertar. Metafísica e filosofia que firmam, tanto quanto são firmadas, depois de uma propedêutica rigorosa, uma ascese, uma poética, uma tekhnê, que vão inscrever o Espírito na forma, a fim de melhor se alforriar desta, eventualmente através de uma teurgia ou de uma alquimia, metálica ou interna, mas não necessariamente. Por vezes, a Rosa-Cruz não é senão despojamento até à Essência. O Templo da Rosa-Cruz é o lugar-estado inscrito em toda a parte e em nenhures. O espírito de Elias Artista, anjo tutelar da Rosa-Cruz, o seu Sopro, faz do buscador um monge vermelho. Ele está só, e é completo por si só, porque é Um, autónomo, porque dá a si mesmo a sua própria lei, porque é um artista solitário do Vazio e da Plenitude, um mestre do Nada e do Tudo que escolheu a alternativa nómada. A busca da Rosa-Cristo é sempre incondicional, libertária, quer no seu caminho, que no seu Oriente."
Rémi Boyer
in "A Tradição Maçónica e o Despertar da Consciência"
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
"A humanidade - pelo menos na sua maioria - detesta reflectir, mesmo em benefício próprio. Magoa-se, como se fora um insulto, ao mais humilde convite para sair por um momento das velhas e batidas veredas e, a seu critério, ingressar num novo caminho para seguir em alguma outra direcção."
H.P. Blavatsky
in "Doutrina Secreta"
H.P. Blavatsky
in "Doutrina Secreta"
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Helena Petrovna Blavatsky
"Está bem, Ouvinte. Prepara-te, pois terás que viajar sozinho. O Instrutor pode apenas indicar o caminho. A Senda é uma para todos,; os meios para chegar à meta variam com os peregrinos."
Helena Petrovna Blavatsky
in "Voz do Silêncio"
«A asserção de que "a Teosofia não é uma Religião", de nenhum modo exclui o facto de que "Teosofia é a própria Religião". Religião no verdadeiro e único sentido correcto é um elo unindo e irmanando os homens - não um elenco de dogmas e crenças. Mas a Religião propriamente dita, em seu mais amplo sentido, é aquela que une não apenas todos os homens, mas também todos os SERES, em todo o Universo, num grande todo.»
H.P. Blavatsky
in "Lucifer", Novembro de 1888
H.P. Blavatsky
in "Lucifer", Novembro de 1888
"O Círculo da Sabedoria" - H.P. Blavatsky
O Círculo da Sabedoria
H.P. Blavatsky
Organização de Winifred A. Parley
Pensamento, Brasil
Nota: Este livro resulta da compilação, e organização pelos diferentes dias do ano, de várias citações de H.P.Blavatsky. Tentaremos, sempre que possível, reproduzir as reflexões diárias sugeridas na obra citada.
Mestre e Discípulo
Diz o discípulo:
Ó Mestre, que farei para alcançar a Sabedoria?
Ó Sábio, que farei para conseguir a perfeição?
Procura as Sendas. Mas, ó Lanu, sê limpo de coração antes de empreenderes viagem. Antes de dar o primeiro passo, aprende a discernir o real do falso, o fugaz do permanente. Aprende sobretudo a separar a erudição da Cabeça, da sabedoria da Alma, a doutrina do "Olho", da doutrina do "Coração".
H.P. Blavatsky
in "Voz do Silêncio"
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
De Art Chimica
“... o espírito e o corpo são um mediante a alma que está junto ao espírito e ao corpo. Se a alma não existisse, o espírito e o corpo se separariam um do outro pelo fogo; mas se a alma está unida ao espírito e ao corpo, o todo não é afectado nem pelo fogo nem por outra coisa qualquer no mundo.”
“O corpo é Vénus e feminino, o espírito é Mercurio e masculino; assim sendo, a alma enquanto “vinculum” entre o corpo e o espírito seria hermafrodita, ou seja uma “coniunctio” de “sol e lua”. O hermafrodita por excelência é o Mercurius. Poderiamos concluir desta passagem que a rainha representa o corpo e o rei, o espírito, mas sem a alma eles não se ligam, pois ela é o “vinculum” que a ambos mantém unidos. Assim, enquanto não existir o laço do amor, a alma não está presente neles. O elemento unificador é, de um lado, a pomba vinda de cima,e, por outro, a água vinda de baixo. Este é o “vinculum”, isto é, justamente, uma substância meio corpória, meio espiritual, uma “anima media natura” (alma de natureza intermédia), como a
definem os alquimistas, um ser hermafrodita que une os opostos, que no indivíduo jamais é completo sem a relação com outro ser humano.
O ser humano que não se liga a outro, não tem totalidade, pois esta só é alcançada pela alma, e esta, por sua vez, não pode existir sem o seu outro lado que sempre se encontra no “tu”. A totalidade consiste em uma combinação do eu e do tu, ambos se manifestando como partes de uma unidade transcendente, cuja natureza só pode ser apreendida, simbolicamnete, como por exemplo pelo símbolo da rosa, da roda ou da “coniunctio solis et luna”. Sim os alquimistas chegaram até a dizer que o “corpus, anima et spiritus” (corpo alma e espírito) da substância arcana são todos três em uma e a mesma coisa, “pois todos vêm do Uno e com o Uno, o qual é a sua própria raiz. Um ser que é fundamento e origem de si mesmo não pode ser outra coisa senão a própria divindade...”
definem os alquimistas, um ser hermafrodita que une os opostos, que no indivíduo jamais é completo sem a relação com outro ser humano.
O ser humano que não se liga a outro, não tem totalidade, pois esta só é alcançada pela alma, e esta, por sua vez, não pode existir sem o seu outro lado que sempre se encontra no “tu”. A totalidade consiste em uma combinação do eu e do tu, ambos se manifestando como partes de uma unidade transcendente, cuja natureza só pode ser apreendida, simbolicamnete, como por exemplo pelo símbolo da rosa, da roda ou da “coniunctio solis et luna”. Sim os alquimistas chegaram até a dizer que o “corpus, anima et spiritus” (corpo alma e espírito) da substância arcana são todos três em uma e a mesma coisa, “pois todos vêm do Uno e com o Uno, o qual é a sua própria raiz. Um ser que é fundamento e origem de si mesmo não pode ser outra coisa senão a própria divindade...”
Carl Gustav Jung
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
"As Artes Adivinhatórias: Grafologia - Quiromancia - Morfologia - Fisiognomonia - Astrosofia - Astrologia" - Papus
As Artes Adivinhatórias: Grafologia - Quiromancia - Morfologia - Fisiognomonia - Astrosofia - Astrologia
Papus
Editora Ciências Ocultas, Brasil
"Os Ensinamentos Secretos - Precedidos de Informação a Respeito do Martinesismo e do Martinismo" - Franz von Baader
Os Ensinamentos Secretos - Precedidos de Informação a Respeito do Martinesismo e do Martinismo
Franz von Baader
Madras, Brasil
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