«O equilíbrio que é preciso procurar não é o que produz a imobilidade, mas o que realiza o movimento. Pois a imobilidade é a morte e o movimento é a vida.
Este equilíbrio motor é o da própria natureza. A natureza, equilibrando as forças fatais, produz o mal físico ou mesmo a destruição aparente para o homem mal equilibrado. O homem liberta-se dos males da natureza, sabendo subtrair-se, por um emprego inteligente da sua liberdade, à fatalidade das forças. Empregamos aqui a palavra fatalidade, porque as forças imprevistas e incompreendidas pelo homem mal equilibrado lhe parecem necessariamente fatais.
A natureza proveu à conversação dos animais dotados de instinto, porém dispôs tudo para que o homem imprevidente pereça.
Os animais vivem, por assim dizer, por si mesmos e sem esforços. Só o homem deve aprender a viver. Ora, a ciência da vida é a ciência do equilíbrio moral.
Conciliar o saber e a religião, a razão e o sentimento, a energia e a brandura, eis o fundo deste equilíbrio.»
Eliphas Levi
in "Grande Arcano"
domingo, 3 de julho de 2011
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