«Os que crêem no Karma não podem deixar de crer no Destino que cada homem, do berço ao túmulo, tece ao redor de si mesmo, fio por fio, como a aranha à sua teia. Esse Destino é dirigido, ou pela voz celeste do invisível Protótipo exterior a nós, ou pelo nosso mais íntimo astral, ou homem interior, que mui frequentemente é o génio do mal da entidade encarnada, chamada homem. Ambos influenciam o homem exterior, mas um deles tem que prevalecer; e desde o princípio desse conflito invisível, a austera e implacável Lei da Compensação intervém e segue o seu curso acompanhando lance por lance as flutuações da luta. Quando o último fio acabou de ser tecido, e o homem se deixou enredar na malha de seus próprios actos, ele se vê sob o império absoluto desse Destino, que ele próprio elaborou. Este então o imobiliza qual concha inerte presa ao rochedo, ou o arrasta, como uma pena, no torvelinho levantado por suas próprias mãos. E isto é o Karma.»
H. P. Blavatsky
in "Doutrina Secreta"
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