quinta-feira, 19 de maio de 2011

Raymond Bernard

Raymond Bernard
(19/05/1923-10/01/2006)


«(...)Os ideais não são relativos a um determinado tempo. São permanentes, eternos, embora compreendidos de forma diferente, captados de forma diferente. Mas, na realidade, são sempre os mesmos ideais, os mesmos grandes princípios. E a partir do momento em que estes grandes princípios sejam aplicados, a Terra tornar-se-á um lugar paradisíaco, um paraíso. (...)»

 

 

 

«(...) A Cavalaria deve ser, em primeiro lugar, uma testemunha. Os grandes valores, a realidade, as grandes qualidades da cavalaria estão lá e presentes, mas por outro lado, não chega estarem presentes. É preciso agir, não apenas como exemplo, mas intervir quando é preciso. E isto é extremamente importante.

A Cavalaria, os seus objectivos, não mudam nunca. Revestem-se de novos termos, mas mantêm-se os mesmos. E a grande via, a grande, grande via da Cavalaria, a que contém todas as outras possibilidades, todas as outras regras, foi exprimida uma única vez através de termos muito claros: "Amai-vos uns aos outros". Porque, todas as dificuldades com que nos deparamos são devidas ao facto das pessoas não se amarem umas às outras.(..)»




«Prefiro considerar a tomada de consciência pela cavalaria terrestre do seu estado de cavalaria celeste, mas o vosso ponto de partida exprime a mesma conjuntura de uma outra forma... Em todo o caso, esta união ou tomada de consciência, como preferirdes, é a aquisição do Graal, a participação na Ordem de Melquisedec. Neste nível, tudo fica consumado, e os múltiplos caminhos do conhecimento, mesmo os mais aparentemente opostos, reúnem-se. Todos conduzem a Melquisedec e ao mesmo Graal. Em última análise, o homem traz consigo todos os caminhos e aquele que ele escolhe é-lhe deixado à sua escolha e pode tomar o mais curto ou o mais longo, o mais sinuoso ou o mais directo. De qualquer forma, ele chegará ao fim, ou seja, ao fim de si mesmo, da sua tomada de consciência total, ao Graal. Ele  é da Ordem de Melquisedec, mas deve sê-lo conscientemente. As suas viagens na vida não têm outro objectivo senão o de conduzi-lo a esse estádio final. (...)»

 

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