O importante é que elas [iniciações] proclamam a intenção e reivindicam o poder de transmutar a existência humana. A nostalgia de uma renovação iniciática que surge esporadicamente das profundidades do homem moderno arreligioso, parece-nos altamente significativa: seria, em resumo, a expressão moderna da eterna nostalgia do homem em dar sentido positivo à morte, em aceitar a morte como um rito de passagem a um modo superior de ser. Com efeito, só a iniciação confere à morte uma função positiva: a de nos preparar para uma "nova luz", puramente espiritual, para o acesso a um modo de ser subtraído à acção devastadora do Tempo.»
Mircea Eliade
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
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