quinta-feira, 13 de outubro de 2011



«A imortalidade dos Egípcios era um morrer e viver perpétuo que a alma atravessava guardando a sua própria identidade, A alma não sofria estas vicissitudes unicamente depois da vida humana. Antes de nascer neste mundo tinha nascido e morrido em muitos outros mundos. A vida terrestre não é mais do que um devir, Kepher, no conjunto dos devires, Kepher que tinham precedido e que seguiriam. A alma tinha uma duração infinita antes do seu nascimento [na Terra] e terá uma duração infinita depois da sua morte. Se tivesse quer resumir a sua condição de ser numa só palavra não diria que é imortal, mas antes eterna.»


Gaston Maspero

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