«A partir de sua queda o homem viu-se revestido de um envoltório corruptível, porque, sendo composto, ele está sujeito às diversas acções do sensório, que só operam sucessivamente e, por conseguinte, destroem-se umas às outras. Mas, por essa sujeição ao sensório, ele não perdeu sua qualidade de Ser inteligente, de modo que é ao mesmo tempo grande e pequeno, mortal e imortal, sempre livre no intelectual mas ligado ao corpóreo por leis independentes de sua vontade; numa palavra, sendo uma combinação de duas Naturezas diametralmente opostas, ele demonstra alternadamente os efeitos disso de maneira tão clara que é impossível alguém se enganar a este respeito.»
Louis Claude de Saint-Martin
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