Os leitores atentos de Louis-Claude de Saint-Martin conhecem a importância que o Filósofo Desconhecido atribui à prática da oração. Em geral, temos a tendência de pensar que é isso que o diferencia das práticas de seu primeiro instrutor, Dom Martinez de Pasqually, que preconizava um método mais oculto, a teurgia. Todavia, se acharmos que vale a pena estudar os documentos relativos aos trabalhos dos Elus-Cohen, rituais e catecismos que já há alguns anos estão à disposição dos pesquisadores, poderemos constatar que essa diferença não é tão importante quanto possa parecer. A oração, na verdade, ocupa um lugar muito importante na teurgia dos Elus-Cohen.
A prece segundo Dom Martinez de Pasqually
A teurgia de Pasqually é uma santa magia. Seu propósito essencial é oferecer aos Elus-Coben a purificação mais perfeita possível do corpo, da alma e do espírito, a fim de fazer deles "receptáculos' dignos das mais elevadas "comunicações" angélicas . Os iniciados Cohen, assim purificados, ficavam então capacitados a entrar em contato com os seres angélicais, intermediários necessários aos homens desde sua queda, para receberem as diretrizes divinas. Ao contrário da magia vulgar, a teurgia de Pasqually não utiliza nenhuma arma "mágica", bordão ou espada, sendo seu utensílio favorito o incensário. E verdade que ele utiliza procedimentos teúrgicos habituais da magia cerimonial, traçados de círculos e palavras de poder (hieróglifos de nomes angélicos), respeito às fases da lua, mas também faz uso da oração de uma forma importante.
Sejam provenientes de Dom Martinez ou tiradas da sagrada Escritura, as invocações ocupam um lugar muito importante nas práticas Elus-Cohen. Num ritual tão essencial para o progresso de um Elu-Cohen como o intitulado "Preces e trabalhos para a reconciliação do homem de desejo com seu ser espiritual" os Salmos ocupam um lugar privilegiado. Nessa cerimônia, o Cohen utiliza os sete primeiros salmos para as suas prosternações na direção dos quatro pontos cardeais. O primeiro é recitado de frente para o Oeste, o segundo de frente para o Norte, o terceiro de frente para o Sul, o quinto e o sétimo de frente para o Leste e o quarto e sexto no centro. A leitura desses textos provavelmente se destinava a auxiliar o Cohen a alcançar a purificação necessária para atingir um estado ideal de receptividade espiritual. Essa técnica não foi inventada por Dom Martinez. Ela tem suas raízes nas antigas práticas do esoterismo judaico, pois o Zohar e o Talmud testemunham essa utilização em muitas passagens. A esse respeito, a salmodia do salmo 118 sempre foi particularmente recomendada para a manutenção de um laço transcendental com o Divino. A. Kaplan defende o ponto de vista de que os Salmos eram utilizados como técnica de meditação, como a dos mantras, para atingir estados elevados de consciência.
Nos trabalhos diários dos EIus-Cohen, os Salmos ocupam um lugar relativamente importante. O caminho dos êmulos de Dom Martinez é, com efeito, pontuado por uma oração, "a prece das seis horas". Cada Elu-Cohen deve dedicar- se diariamente a esse trabalho, repartido em quatro fases (uma a cada seis horas). A primeira prece é feita de manhã às seis horas, a segunda ao meio-dia, a terceira às dezoito horas e a última à meia-noite. Nessas orações, os salmos ocupam um lugar importante. As outras preces utilizadas nesses trabalhos são compostas de numerosas invocações "do santo nome de Jesus ( Yeschouá - NT) De preces à Virgem e ao anjo da guarda. O "Pater" e a "Ave Maria" não estão ausentes dessas práticas. A oração da meia-noite não encerra a jornada de um EIu-Cohen, que termina com a belíssima "prece que deve ser rezada quando se está recolhido, prestes a adormecer"
Os "Catecismos dos Comandantes do Oriente" (ou seja, do grau que precede o de Réaux-Croix, último da hierarquia Cohen) igualmente salientam a importância da prece. Indicam que, antes de iniciar seus trabalhos, o aprendiz Réaux-Croix deve "retirar-se do turbilhão do mundo; dispor-se pela prece, recitando os sete salmos que ele dividirá em três partes a cada dia: três salmos de manhã, os dois seguintes depois do meio-dia, e os dois últimos ao pôr-do-sol".
Dom Martinez recomenda a seus discípulos que rezem todo dia o oficio do Espírito Santo. Ele também lhes aconselha que recitem toda quinta-feira o "miserere mei" (prostrados na direção do Oriente) c o "de Profundis" (com o rosto tocando o chão). Por suas preces, os Elus-Cohen manifestam o poder do Verbo. Essa prece "deve ser a expressão da faculdade da palavra que constitui o homem, semelhança divina Como podem ver, o caminho de um Elu-Cohen nada tinha a invejar de um beneditino, e provavelmente essa disciplina exigente foi a responsável pela desistência de muitos discípulos de Dom Martinez.
A prece segundo Louis-Claude de Saint-Martin
Se parece provável que Saint-Martin tinha uma atração natural pela oração, é bem possível que essa tendência tivesse sido desenvolvida por seu trabalho de Elu Cohen. Com efeito, essa preocupação aparece desde os seus primeiros passos no caminho Cohen e seu "Livro Vermelho" o caderno onde o jovem iniciado anotava suas reflexões, testemunha isso em numerosas passagens: "Purifica teu corpo, e em seguida apresenta-o à prece; o resto se fará naturalmente e este é todo o segredo". Um outro texto, da época em que Saint-Martin era um Elu-Cohen ativo, evidencia esse interesse. Saint-Martin explica: "A prece é o verdadeiro alimento da alma, é quando ela coloca principalmente em ação todas as suas faculdades; também é dela que ele retira suas maiores forças e toda evidência da luz . O estado da alma na oração é um combate em que ela se despoja de tudo que lhe seja estranho, para se renovar com toda pureza, claridade e sublimidade de sua natureza".
O interesse pela oração cresce continuamente no espírito do Filósofo Desconhecido e os textos em que ele se expressa a esse respeito são muito numerosos. O primeiro a chamar nossa atenção é o que tem por título "A Prece ". E um pequeno tratado sobre o que é a oração e o modo de praticá-la. Saint-Martin salienta que a prece possui um aspecto fundamental. Ela é "como a consumação ", a vivência de verdades que o conhecimento e o estudo apenas entremostram. Ela é participação do conhecimento, ela faz penetrar naquele "magismo divino que é a vida secreta de todos os seres". Essa participação no mistério da Criação, Saint Martin a chama "a admiração ". Essa prece é uma contemplação. Se a prece propiciava longas invocações com Dom Martinez, a de Saint-Martin se ocupa pouco com palavras, ela é o silêncio do ser na presença do Ser. Pouco importam as palavras; é o coração que deve falar nessa comunhão, não a cabeça. Não há qualquer necessidade "dessas preces que somos obrigados a recitar por toda parte, espremendo-as em fórmulas ou em pueris e escrupulosos hábitos". O trabalho de adoração que Saint-Martin preconiza consiste em abandonar a vontade humana para permitir que circule a vontade divina. Abrir o coração para ali deixar entrar aquele que nada mais deseja senão penetrar em seu santuário, o coração do homem. Nessa comunhão não é mais o homem que ora a Deus, mas Deus que ora no homem.
Mas essa comunhão total o discípulo só atinge depois de certa preparação. Pois "essa obra é tão importante que deves te guardar de desejá-la antes que tuas substâncias estejam suficientemente puras e fortes para suportá-la" pois o puro não se mistura com o impuro. Além disso, Saint-Martin dá um conselho àquele que deseja conhecer essa inefável luz: "Purifica-te, roga, recebe, age, toda a obra está contida nesses quatro tempos ". Segundo Saint-Martin, a prece constitui a chave fundamental da jornada mística, da iniciação, que, para ele e Dom Martinez, regenerará o quaternário menor. Essa prece se parece com a meditação, com a comunhão silenciosa com Deus. E o meio pelo qual o homem pode atingir as esferas superiores, de que as esferas visíveis são tão-somente imagens imperfeitas.
Vimos que para Dom Martinez a prece parecia ser essencialmente vocal, enquanto que até agora, no que se refere a Saint-Martin, acentuamos o lado "silencioso". Mas observemos que Saint-Martin vê nos dois procedimentos virtudes que são ao mesmo tempo diferentes e complementares. Segundo ele, a prece mental tem uma força igualmente defensiva e atrativa com relação ao Bem, enquanto que a prece vocalizada acrescenta a essas mesmas qualidades o poder "de vencer o inimigo, o que a torna superior". A prece muda é aconselhada pelo Filósofo Desconhecido para aquecer o coração, quando este está seco e vazio de Deus. Mas, assim que o coração esteja pleno dessa Presença, ele aconselha a prece verbal, pois que então ela é o "ser!,". verbo Para Saint Martin a prece é um ato, o ato mais puro de que o homem é capaz O pedido do homem unido ao pensamento de Deus pela vontade se manifesta na ação, e ao imitar Deus essa ação é Verbo.
Saint-Martin nos deixou um belo testemunho sobre a oração, as "Dez Preces' ( já publicado no site Hermanubis - NT) Provavelmente ele compôs esse coletânea de orações já no fim da vida. Esses textos testemunham que a prática da oração foi uma constante na vida interior do Filósofo Desconhecido.
Deixaremos que ele conclua com um conselho que resume perfeitamente o propósito deste trabalho: "O segredo de nosso progresso consiste na oração, o segredo da prece na preparação, o segredo da preparação numa conduta pura, o segredo de uma conduta pura no temor a Deus, o segredo do temor a Deus em seu amor. Assim, o amor é o princípio e o centro de todos os segredos.
Christian Rebisse
A prece segundo Dom Martinez de Pasqually
A teurgia de Pasqually é uma santa magia. Seu propósito essencial é oferecer aos Elus-Coben a purificação mais perfeita possível do corpo, da alma e do espírito, a fim de fazer deles "receptáculos' dignos das mais elevadas "comunicações" angélicas . Os iniciados Cohen, assim purificados, ficavam então capacitados a entrar em contato com os seres angélicais, intermediários necessários aos homens desde sua queda, para receberem as diretrizes divinas. Ao contrário da magia vulgar, a teurgia de Pasqually não utiliza nenhuma arma "mágica", bordão ou espada, sendo seu utensílio favorito o incensário. E verdade que ele utiliza procedimentos teúrgicos habituais da magia cerimonial, traçados de círculos e palavras de poder (hieróglifos de nomes angélicos), respeito às fases da lua, mas também faz uso da oração de uma forma importante.
Sejam provenientes de Dom Martinez ou tiradas da sagrada Escritura, as invocações ocupam um lugar muito importante nas práticas Elus-Cohen. Num ritual tão essencial para o progresso de um Elu-Cohen como o intitulado "Preces e trabalhos para a reconciliação do homem de desejo com seu ser espiritual" os Salmos ocupam um lugar privilegiado. Nessa cerimônia, o Cohen utiliza os sete primeiros salmos para as suas prosternações na direção dos quatro pontos cardeais. O primeiro é recitado de frente para o Oeste, o segundo de frente para o Norte, o terceiro de frente para o Sul, o quinto e o sétimo de frente para o Leste e o quarto e sexto no centro. A leitura desses textos provavelmente se destinava a auxiliar o Cohen a alcançar a purificação necessária para atingir um estado ideal de receptividade espiritual. Essa técnica não foi inventada por Dom Martinez. Ela tem suas raízes nas antigas práticas do esoterismo judaico, pois o Zohar e o Talmud testemunham essa utilização em muitas passagens. A esse respeito, a salmodia do salmo 118 sempre foi particularmente recomendada para a manutenção de um laço transcendental com o Divino. A. Kaplan defende o ponto de vista de que os Salmos eram utilizados como técnica de meditação, como a dos mantras, para atingir estados elevados de consciência.
Nos trabalhos diários dos EIus-Cohen, os Salmos ocupam um lugar relativamente importante. O caminho dos êmulos de Dom Martinez é, com efeito, pontuado por uma oração, "a prece das seis horas". Cada Elu-Cohen deve dedicar- se diariamente a esse trabalho, repartido em quatro fases (uma a cada seis horas). A primeira prece é feita de manhã às seis horas, a segunda ao meio-dia, a terceira às dezoito horas e a última à meia-noite. Nessas orações, os salmos ocupam um lugar importante. As outras preces utilizadas nesses trabalhos são compostas de numerosas invocações "do santo nome de Jesus ( Yeschouá - NT) De preces à Virgem e ao anjo da guarda. O "Pater" e a "Ave Maria" não estão ausentes dessas práticas. A oração da meia-noite não encerra a jornada de um EIu-Cohen, que termina com a belíssima "prece que deve ser rezada quando se está recolhido, prestes a adormecer"
Os "Catecismos dos Comandantes do Oriente" (ou seja, do grau que precede o de Réaux-Croix, último da hierarquia Cohen) igualmente salientam a importância da prece. Indicam que, antes de iniciar seus trabalhos, o aprendiz Réaux-Croix deve "retirar-se do turbilhão do mundo; dispor-se pela prece, recitando os sete salmos que ele dividirá em três partes a cada dia: três salmos de manhã, os dois seguintes depois do meio-dia, e os dois últimos ao pôr-do-sol".
Dom Martinez recomenda a seus discípulos que rezem todo dia o oficio do Espírito Santo. Ele também lhes aconselha que recitem toda quinta-feira o "miserere mei" (prostrados na direção do Oriente) c o "de Profundis" (com o rosto tocando o chão). Por suas preces, os Elus-Cohen manifestam o poder do Verbo. Essa prece "deve ser a expressão da faculdade da palavra que constitui o homem, semelhança divina Como podem ver, o caminho de um Elu-Cohen nada tinha a invejar de um beneditino, e provavelmente essa disciplina exigente foi a responsável pela desistência de muitos discípulos de Dom Martinez.
A prece segundo Louis-Claude de Saint-Martin
Se parece provável que Saint-Martin tinha uma atração natural pela oração, é bem possível que essa tendência tivesse sido desenvolvida por seu trabalho de Elu Cohen. Com efeito, essa preocupação aparece desde os seus primeiros passos no caminho Cohen e seu "Livro Vermelho" o caderno onde o jovem iniciado anotava suas reflexões, testemunha isso em numerosas passagens: "Purifica teu corpo, e em seguida apresenta-o à prece; o resto se fará naturalmente e este é todo o segredo". Um outro texto, da época em que Saint-Martin era um Elu-Cohen ativo, evidencia esse interesse. Saint-Martin explica: "A prece é o verdadeiro alimento da alma, é quando ela coloca principalmente em ação todas as suas faculdades; também é dela que ele retira suas maiores forças e toda evidência da luz . O estado da alma na oração é um combate em que ela se despoja de tudo que lhe seja estranho, para se renovar com toda pureza, claridade e sublimidade de sua natureza".
O interesse pela oração cresce continuamente no espírito do Filósofo Desconhecido e os textos em que ele se expressa a esse respeito são muito numerosos. O primeiro a chamar nossa atenção é o que tem por título "A Prece ". E um pequeno tratado sobre o que é a oração e o modo de praticá-la. Saint-Martin salienta que a prece possui um aspecto fundamental. Ela é "como a consumação ", a vivência de verdades que o conhecimento e o estudo apenas entremostram. Ela é participação do conhecimento, ela faz penetrar naquele "magismo divino que é a vida secreta de todos os seres". Essa participação no mistério da Criação, Saint Martin a chama "a admiração ". Essa prece é uma contemplação. Se a prece propiciava longas invocações com Dom Martinez, a de Saint-Martin se ocupa pouco com palavras, ela é o silêncio do ser na presença do Ser. Pouco importam as palavras; é o coração que deve falar nessa comunhão, não a cabeça. Não há qualquer necessidade "dessas preces que somos obrigados a recitar por toda parte, espremendo-as em fórmulas ou em pueris e escrupulosos hábitos". O trabalho de adoração que Saint-Martin preconiza consiste em abandonar a vontade humana para permitir que circule a vontade divina. Abrir o coração para ali deixar entrar aquele que nada mais deseja senão penetrar em seu santuário, o coração do homem. Nessa comunhão não é mais o homem que ora a Deus, mas Deus que ora no homem.
Mas essa comunhão total o discípulo só atinge depois de certa preparação. Pois "essa obra é tão importante que deves te guardar de desejá-la antes que tuas substâncias estejam suficientemente puras e fortes para suportá-la" pois o puro não se mistura com o impuro. Além disso, Saint-Martin dá um conselho àquele que deseja conhecer essa inefável luz: "Purifica-te, roga, recebe, age, toda a obra está contida nesses quatro tempos ". Segundo Saint-Martin, a prece constitui a chave fundamental da jornada mística, da iniciação, que, para ele e Dom Martinez, regenerará o quaternário menor. Essa prece se parece com a meditação, com a comunhão silenciosa com Deus. E o meio pelo qual o homem pode atingir as esferas superiores, de que as esferas visíveis são tão-somente imagens imperfeitas.
Vimos que para Dom Martinez a prece parecia ser essencialmente vocal, enquanto que até agora, no que se refere a Saint-Martin, acentuamos o lado "silencioso". Mas observemos que Saint-Martin vê nos dois procedimentos virtudes que são ao mesmo tempo diferentes e complementares. Segundo ele, a prece mental tem uma força igualmente defensiva e atrativa com relação ao Bem, enquanto que a prece vocalizada acrescenta a essas mesmas qualidades o poder "de vencer o inimigo, o que a torna superior". A prece muda é aconselhada pelo Filósofo Desconhecido para aquecer o coração, quando este está seco e vazio de Deus. Mas, assim que o coração esteja pleno dessa Presença, ele aconselha a prece verbal, pois que então ela é o "ser!,". verbo Para Saint Martin a prece é um ato, o ato mais puro de que o homem é capaz O pedido do homem unido ao pensamento de Deus pela vontade se manifesta na ação, e ao imitar Deus essa ação é Verbo.
Saint-Martin nos deixou um belo testemunho sobre a oração, as "Dez Preces' ( já publicado no site Hermanubis - NT) Provavelmente ele compôs esse coletânea de orações já no fim da vida. Esses textos testemunham que a prática da oração foi uma constante na vida interior do Filósofo Desconhecido.
Deixaremos que ele conclua com um conselho que resume perfeitamente o propósito deste trabalho: "O segredo de nosso progresso consiste na oração, o segredo da prece na preparação, o segredo da preparação numa conduta pura, o segredo de uma conduta pura no temor a Deus, o segredo do temor a Deus em seu amor. Assim, o amor é o princípio e o centro de todos os segredos.
(fonte: Hermanubis)
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