segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


«Em certa época eu tinha um belo livro em minha posse, eu o estudava noite e dia, aprendendo muito bem as operações que descrevia, mas não sabia com que material começar. Isso causava-me grande tristeza, fazia-me solitário, fazia-me suspirar incessantemente. Minha esposa Perenelle, a quem eu amava como a mim mesmo, ficou muito surpresa com meu estado, e então mostrei esse lindo livro a ela, que também enamorou-se dele tanto quanto eu, e tinha extremo prazer em contemplar sua bela capa, gravuras, imagens e retratos, os quais compreendia tão pouco quanto eu. Todavia foi para mim uma grande consolação poder conversar com ela sobre ele, e considerar o que poderia ser feito para descobrir o seu significado.»

Nicolas Flamel

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