quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

«É ao sair desse indizível Ungrund [primeiro acontecimento] que Deus se concebe a Si próprio como sujeito, se opõe a Si próprio, em Si próprio engendra um infinito de ideias e de pensamentos. Apreensão ou tomada de consciência, possível graças a um elemento mediador - a primeira de todas as mediações - que é um espelho, o qual já não é completamente Deus e Lhe é de algum modo exterior, mas permite-Lhe conhecer-Se na sua multiplicidade, através da infinidade de objectos que O encarnam já, revelando-Lhe a sua fecundidade infinita. Esse espelho ou esse olho, é Sophia, a Sabedoria divina.»

Antoine Faivre

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